Neuroarquitetura: a arquitetura em prol da produtividade

Um espaço nunca será apenas um espaço. Ele influencia diretamente no bem estar das pessoas que convivem diariamente dentro dele e é esse o conceito que a neuroarquitetura traz para nós.

Mas afinal o que neuroarquitetura

Com o avanço da neurociência sabemos cada vez mais sobre o potencial do nosso cérebro, a neuroarquitetura é uma área da ciência que estuda exatamente como a arquitetura pode auxiliar no bem estar dos usuários e auxiliar projetos arquitetônicos a alcançarem seus objetivos. Em espaços corporativos, por exemplo, a utilização dos conceitos de neuroarquitetura podem beneficiar as empresas ajudando a reduzir o estresse de seus funcionários aumentando a produtividade, sinergia e interação da equipe.

Ao planejar os ambientes em que vivemos,
o projeto arquitetônico muda
nosso cérebro e comportamento –
Fred Gage

Como aplicar a neuroarquitetura em projetos corporativos

Para aplicar a neuroarquitetura devemos pensar como os espaço podem influenciar no dia a dia de seus usuários, quais elementos e ferramentas podemos utilizar para transformar o ambiente corporativo em um espaço saudável e agradável para os colaboradores. Separamos algumas dicas que podem ajudar nessa missão.

Open Space

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Desenvolvimento Cerebral e Cognitivo da Universidade de Londres, aponta que o contato visual é a base das conexões humanas. Ou seja, ao adotar o conceito de Open Space em um projeto de arquitetura corporativa é possível potencializar a interação entre a equipe, ativando “neurônios-espelho” – fundamentais para a socialização – que reagem com maior intensidade durante o contato pessoal.

Além disso, olhar o outro nos permite obter feedback de nossos interlocutores, sinaliza a sincronicidade e nos permite interpretar a disposição de outras pessoas.

Veja nosso projeto do Ed. Platinum com o conceito de Open Space

Isolamento acústico

O barulho no escritório é uma das principais causas da diminuição da eficiência, aumento do estresse e insatisfação profissional. O estresse induzido por ruído pode levar à liberação de cortisol, um hormônio que ajuda o corpo a restaurar a homeostase após uma experiência negativa. 

O excesso de cortisol afeta o processamento emocional, o aprendizado, o raciocínio e o controle dos impulsos, alterando nossa capacidade de pensar com clareza e reter informações.

Alguns tipos de pisos bem como a parede verde podem ajudar no isolamento acústico dos ambientes corporativos.

iluminação

Lugares arejados com boa iluminação, seja ela natural ou artificial pode ajudar na diminuição da fadiga, falta de concentração, depressão, estresse, entre outros e auxiliar na produtividade, bom humor e bem estar dos colaboradores.

As luzes frias devem ser utilizada em espaços que requerem um efeito estimulante, enquanto a luz quente em ambientes de descompressão e relaxamento.

natureza e vistas externas

A possibilidade de ter uma visão externa e principalmente se o exterior for um ambiente natural, melhora o bem-estar dos colaboradores. As paisagens verdes proporcionam o melhor efeito, para isso, é importante pensar em janelas e em como a luz natural influenciará o ambiente, além de investir em projetos de parede verde ou paisagismo

Veja nosso artigo sobre parede verde

 


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Open space em projetos de arquitetura corporativa

Na década de 1920, o arquiteto franco-suíço Le Corbusier (como ficou conhecido Charles-Edouard Jeanneret-Gris), definiu 5 pontos chave para uma Nova Arquitetura, que se tornaria a Arquitetura Moderna. Publicado em 1926 na revista francesa L’Esprit Nouveau, os conceitos descritos pelo arquiteto foram amplamente divulgados e influenciaram diretamente o trabalho de diversos arquitetos da época, dentre eles o open space.

O open space é um dos pontos defendidos por Le Corbusier: segundo ele, a planta livre desvincula as paredes da estruturação da edificação ou da divisão de ambientes.

Amplamente utilizada pelos arquitetos modernos em projetos, o open space continua sendo muito utilizada na arquitetura contemporânea, seja em projetos residenciais, corporativos e de espaços públicos. Com a promessa de flexibilidade e criação de áreas de colaboração e convivência, a planta livre é uma das estratégias arquitetônicas mais utilizadas na contemporaneidade.

Estrutura sem paredes

Para um projeto de open space, as paredes perdem seu protagonismo na sustentação da edificação, dando o protagonismo à grandes colunas estruturais. O resultado é a criação de um vão livre que pode ser decorado de acordo com as necessidades impostas ao espaço.

As colunas de sustentação são dispostas em distâncias específicas umas das outras para criar a estrutura vertical necessária para gerar o vão livre. O aço e o concreto armado são os principais materiais utilizados na construção das colunas, por sua ótima resistência.

Um projeto extremamente técnico, uma vez que toca exatamente na estrutura de um projeto. Com a sustentação baseada em colunas, os projetos de plantas livres têm menor peso de construção, deixando as edificações mais leves.

A estrutura sustentada por colunas do open space tem como consequência direta a fachada livre, outro ponto entre os 5 de Le Corbusier. A estrutura deixa de ser um ponto limitante no desenho da fachada de um projeto, uma vez que as paredes são independentes dela.

Dessa forma, a possibilidade de composições para a fachada de um projeto de open space se amplia infinitamente. Seja com paredes de vidro delimitando o espaço, paredes vazadas ou até mesmo um vão livre completamente aberto, o desenho do projeto pode ir à outros patamares.

Amplitude e conforto para o seu projeto

O conceito de planta aberta possibilita não só a construção de espaços amplos, mas também uma conexão maior entre os ambientes de um projeto comercial.

O open space também é uma ótima escolha arquitetônica para projetos comerciais que possuem áreas menores de construção, pois a integração que ela promove é uma forma de ganhar espaço e conforto mesmo em ambientes que seriam pequenos se divididos em cômodos separados. Essa conexão entre ambiente influencia a forma das pessoas se relacionarem, propiciando espaços coletivos que estimulam a convivência.

Outro ponto chave para o conceito de vão livre é o conforto visual e térmico, proporcionado pela distribuição de iluminação e ventilação pelo ambiente. Isso ocorre pela redução ou eliminação total das paredes no projeto, privilegiando a iluminação e ventilação natural do ambiente, que tende a deixar o espaço mais agradável e equilibrado.

Além disso, as paredes não estruturais permitem o uso de janelas maiores ou em maior quantidade, privilegiando. Neste sentido, é possível também uma integração com o espaço externo à edificação, como áreas de lazer ou espaços paisagísticos, garantindo uma vista incrível.

Conheça nosso projeto industrial para a Kess

Flexibilidade espacial e decoração de vãos livres

O open space oferece a flexibilidade na divisão dos espaços e ambientes, personalizando o layout às necessidades e gostos dos clientes. Dessa forma, é possível criar divisórias de diversos tipos (como parede, elementos vazados, vidro, etc.) ou até mesmo manter a maioria dos cômodos abertos e integrados (exceto os cômodos íntimos e de serviço).

Mas a eliminação de paredes ou divisórias não significa ambientes sem delimitação ou visualmente confusos. A disposição dos móveis, nesse sentido, é fundamental para a criação de uma decoração confortável e funcional. Elementos decorativos podem ser utilizados para delimitar uma área específica, como os grandes tapetes, por exemplo. Além disso, estantes, sofás, aparadores e outros móveis que possuam uma largura grande podem atuar como delimitadores de ambientes, sem interferir diretamente na integração dos espaços.

Outro ponto importante é a circulação entre estes ambientes. Com o open space, a circulação de pessoas é privilegiada, se tornando mais fluida e eficiente. Por isso, vale criar uma disposição de mobiliário que garanta essa fluidez, criando corredores livres entre os ambientes e evitando a proximidade de móveis maiores.

No fundo, os projetos de planta aberta são verdadeiros quadros em branco para a experimentação de diversas formas de se desenhar e decorar, a fim de atender sempre melhor os sonhos e as necessidades dos clientes. E esse é o objetivo da GAVA Arquitetura em todos os seus projetos de arquitetura residencial e corporativa.