Piso ideal: como escolher para seu projeto corporativo

Na ambientação da arquitetura corporativa, o piso é um elemento que diz muito sobre tanto a estrutura como a estética do ambiente. Ao escolher o piso para um ambiente é necessário compreender que ele tem mais de uma função dentro de um projeto: ele precisa ser prático, se adequar às especificidades do tipo de arquitetura e estar em harmonia com a identidade estética do projeto.

Cada ambiente requer um piso específico para o seu uso. Por isso, quando se faz a escolha certa, pode garantir uma decoração confortável, de fácil manutenção e com boa durabilidade.

Atualmente, existe uma grande variedade de revestimentos para o piso de materiais, acabamentos, cores, formas e tamanhos diferentes. Por isso, analisar alguns aspectos do piso como a intensidade de tráfego de pessoas, a manutenção, a funcionalidade e a estética são pontos a serem considerados na escolha de um bom piso para um ambiente corporativo.

Resistência

O primeiro aspecto para se escolher um piso para um projeto corporativo é entender o tráfego de pessoas em que o ambiente está submetido. Entendendo este aspecto do projeto, é possível definir o nível de resistência que os pisos devem apresentar.  Um ambiente com piso de baixa resistência necessita de maiores manutenções e gera reformas recorrentes, atrapalhando o fluxo de trabalho do local.

Instalação

Outro ponto bem importante para se levar em consideração na escolha de piso é a instalação dele no momento da obra. Sabendo de mais detalhes sobre a instalação é possível garantir mais agilidade para a obra, sabendo a quantidade de materiais necessários para a instalação, se é preciso preparar o ambiente, a quantidade de tempo necessária para aplicar e de descanso. Com isso, é possível evitar atrasos e outros tipos de transtornos que podem influenciar no cronograma de obras.

Se o projeto se tratar de uma reforma no ambiente, estes detalhes são mais importantes ainda. Escolher pisos de fácil aplicação, nestes casos, é a melhor dica.

Absorção Acústica e Conforto Térmico

Como um projeto corporativo é feito para ser utilizado por muitas pessoas, é necessário pensar sobre a acústica e a climatização do espaço. Tanto a climatização quanto a absorção acústica a que o ambiente está submetido influenciam diretamente no desempenho dos colaboradores.

Com a grande circulação de pessoas, a escolha de pisos que evitem reverberação e eco no som é muito importante para o conforto do ambiente, promovendo o isolamento acústico.

Sobre a climatização do ambiente, é necessário considerar a possibilidade do piso esquentar no verão ou ficar muito frio no inverno. O comportamento do piso em diferentes temperaturas pode garantir ou não o conforto térmico do ambiente.

Manutenção

É importante lembrar também que um projeto não acaba quando a obra é finalizada. Como todos os pontos descritos anteriormente, a manutenção necessária ao ambiente é outro fator importante, especialmente para projetos corporativos.

A facilidade de limpeza e a necessidade de produtos especiais devem estar descritas no projeto. Além disso, a boa instalação do piso, a sua resistência e o material são fatores que podem determinar a rotina de manutenção que devem ser feitas pela empresa.

Estética

Por fim, mas não menos importante, devemos considerar a questão estética dos pisos escolhidos. A decoração dos espaços deve dialogar com a proposta que a empresa quer passar aos seus clientes e na rotina dos seus colaboradores.

De acordo com o perfil da empresa, é possível definir aspectos como tamanho, formato, cor e acabamento do piso. As cores neutras nos pisos já são consideradas um clássico para escritórios, mas os pisos coloridos estão se tornando bastante populares também em ambientes corporativos, trazendo um ar de descontração e casualidade.

Do teto até os pisos, a decoração corporativa deve favorecer a rotina e a identidade da empresa, transmitindo aos colaboradores e clientes a mensagem que ela quer passar.

Conheça alguns tipos de piso mais utilizados em projetos corporativos

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Carpetes

De boa resistência e durabilidade, os carpetes já foram por muitos períodos os revestimentos favoritos para escritórios. Auxilia no isolamento acústico do espaço, tornando-o mais acolhedor. No entanto, é preciso ficar atento à temporada de verão, que pode esquentar o carpete. Possui uma variedade grande de estilos, mas é preciso ficar atento ao material escolhido já que é ele que determina manutenção necessária do piso.

Pisos Laminados

Uma opção que já é considerada um clássico, os pisos laminados são feitos com folhas de madeira e trazem conforto e elegância para a decoração do ambiente. Possui boa resistência e a manutenção pode variar de acordo com a fabricação das placas de madeira.

Pisos cerâmicos

Com uma grande variação de tamanhos, cores e formas, as cerâmicas são pisos bastante tradicionais e boas opções também para ambientes corporativos. A resistência das peças é indicada através do Índice PEI (Porcelain Enamel Institute) que classifica a resistência do esmalte e o desgaste por abrasão das peças de cerâmica. A classificação é dividida em números de 0 a 5, baseada na quantidade de tráfego que o ambiente pode receber. Para ambientes corporativos, os índices PEI indicados são de número 4 e 5. Além disso, têm fácil manutenção e auxilia na climatização do ambiente. No entanto, são mais suscetíveis à reverberação de sons.

Pisos Vinílicos

Amplamente utilizado em projetos corporativos, os pisos vinílicos têm fácil instalação e boa resistência. Auxilia no isolamento acústico e têm ampla variedade de cores, formatos e tamanhos, podendo inclusive imitar outros materiais, como a madeira. Para a manutenção, exige produtos de limpeza específicos.

Cimento queimado

Outro revestimento que tem se tornado bem popular nos últimos anos é o cimento queimado. Com uma boa resistência e fácil manutenção, o cimento queimado só perde pontos no isolamento acústico, especialmente para grandes espaços. Embora não tenha muitas variações na aplicação, o cimento queimado se adapta muito bem em diversos estilos de decoração.

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Ladrilho hidráulico na arquitetura corporativa

Aliando a estética, versatilidade e resistência, o ladrilho hidráulico é um daqueles revestimentos que nunca deixam de ser ótimas opções para um projeto arquitetônico que transborda personalidade.

A origem dos ladrilhos hidráulicos está na época bizantina (entre 476 e 1453), já decorando pisos e paredes das construções locais em composições de mosaicos cheios de cores e padrões geométricos. A partir de 1867, quando foi levado à Europa como alternativa ao mármore, se tornou muito popular na arquitetura ocidental também, ganhando diversos outros padrões e cores.

No Brasil, o revestimento chegou na década de 1920 e se tornou muito popular em construções de Arquitetura Moderna. Os ladrilhos hidráulicos foram utilizados especialmente em projetos residenciais, adornando banheiros e cozinhas ou em mosaicos nas fachadas de edificações públicas.

Atualmente, é utilizado também como revestimento de outros tipos de superfícies, como bancadas, painéis e até mesmo em mobiliários em projetos residenciais ou comerciais.

Produção artesanal garante resistência e durabilidade

Embora tenha se passado muito tempo desde a criação dos primeiros ladrilhos hidráulicos, o processo de produção deles permanece essencialmente o mesmo por todos estes anos.

Produção

Eles são produzidos a partir de uma base de cimento branco, misturada a pó de mármore, óxido de ferro e pigmentos das cores desejadas. Essa base é despejada sobre um molde de bronze ou de latão (que tem sido mais utilizado atualmente) adornados com os padrões ou desenhos escolhidos. Então, o ladrilho é encaixado em uma prensa hidráulica onde ele é comprimido e em seguida descansa por 24h.

Após o descanso, o ladrilho é submerso em água (daí o hidráulico no seu nome) por 8h e então passara 4 semanas descansando em um ambiente de sombra para que o cimento cristalize completamente.

O processo de produção é demorado e realizado peça por peça, o que garante um valor maior para cada ladrilho. Entretanto, o resultado é um revestimento de alta durabilidade e resistência para áreas internas e externas, que possuam pouco ou muito trânsito de pessoas.

aplicação

Por isso, tem boa performance em estacionamentos, jardins e áreas de piscina, resistindo ao efeito contínuo do sol ou da água sem trincar ou perder sua cor. Na área interna, são mais conhecidos pelo uso em banheiros e cozinhas que, aliado às suas cores e padrões, garantem ambientes cheios de personalidade.

Com suas superfícies antiaderentes e antiderrapantes, são perfeitos para estes espaços. No entanto, podem ser inseridos em qualquer tipo de ambiente, em projetos residenciais ou corporativos, sem qualquer tipo de contraindicação.

Cores e padrões ao infinito para a decoração

O imaginário referente aos ladrilhos hidráulico geralmente nos leva a pensar em ambientes adornados nas paredes ou piso com quadrados de cores fortes e padrões geométricos. Atualmente, entretanto, é possível encontrar ladrilhos hidráulicos com formatos diferentes, como os hexagonais ou triangulares; com padrões orgânicos ou com desenhos.

Mesmo que eles sejam mais conhecidos pelas suas cores e padrões, os ladrilhos hidráulicos também são opções viáveis de revestimento para ambientes mais sóbrios ou minimalistas.

Abaixo, enumeramos alguns usos criativos dos ladrilhos hidráulicos em projetos arquitetônicos.

Uma infinidade de cores e padrões para achar o seu estilo

Com a infinidade de cores e padrões disponíveis nos ladrilhos hidráulicos, é possível encontrar peças perfeitas para os mais diversos estilos visuais de decoração de interiores. Seja ambientes mais divertidos, sofisticados, contemporâneos ou com um ar nostálgico-retrô, os ladrilhos hidráulicos podem ajudar a compor o estilo sonhado por um cliente.

Demarque ambientes com o ladrilho hidráulico

Em projetos arquitetônicos de planta aberta ou de áreas integradas, os revestimentos podem ser bons aliados na divisão dos espaços.

O ladrilho hidráulico é uma boa opção para criar essas delimitações, especialmente quando pensamos nas cores e desenhos em que estão disponíveis, afetando completamente o visual do espaço. No piso, podem ser utilizados como verdadeiros tapetes para demarcar ambientes com seus padrões e cores.

Crie composições com outros materiais

A composição é um dos elementos chaves da decoração de interiores. A mistura de elementos, materiais, cores, texturas e formas ajudam a criar uma identidade para o ambiente. O ladrilho hidráulico, mesmo nas suas cores mais vibrantes, é um material que compõe ambientes incríveis com diversos materiais. A madeira, o cimento queimado, o ferro são exemplos de materiais que criam ótimas composições com os ladrilhos hidráulicos, trazendo outras texturas para o ambiente.

Open space em projetos de arquitetura corporativa

Na década de 1920, o arquiteto franco-suíço Le Corbusier (como ficou conhecido Charles-Edouard Jeanneret-Gris), definiu 5 pontos chave para uma Nova Arquitetura, que se tornaria a Arquitetura Moderna. Publicado em 1926 na revista francesa L’Esprit Nouveau, os conceitos descritos pelo arquiteto foram amplamente divulgados e influenciaram diretamente o trabalho de diversos arquitetos da época, dentre eles o open space.

O open space é um dos pontos defendidos por Le Corbusier: segundo ele, a planta livre desvincula as paredes da estruturação da edificação ou da divisão de ambientes.

Amplamente utilizada pelos arquitetos modernos em projetos, o open space continua sendo muito utilizada na arquitetura contemporânea, seja em projetos residenciais, corporativos e de espaços públicos. Com a promessa de flexibilidade e criação de áreas de colaboração e convivência, a planta livre é uma das estratégias arquitetônicas mais utilizadas na contemporaneidade.

Estrutura sem paredes

Para um projeto de open space, as paredes perdem seu protagonismo na sustentação da edificação, dando o protagonismo à grandes colunas estruturais. O resultado é a criação de um vão livre que pode ser decorado de acordo com as necessidades impostas ao espaço.

As colunas de sustentação são dispostas em distâncias específicas umas das outras para criar a estrutura vertical necessária para gerar o vão livre. O aço e o concreto armado são os principais materiais utilizados na construção das colunas, por sua ótima resistência.

Um projeto extremamente técnico, uma vez que toca exatamente na estrutura de um projeto. Com a sustentação baseada em colunas, os projetos de plantas livres têm menor peso de construção, deixando as edificações mais leves.

A estrutura sustentada por colunas do open space tem como consequência direta a fachada livre, outro ponto entre os 5 de Le Corbusier. A estrutura deixa de ser um ponto limitante no desenho da fachada de um projeto, uma vez que as paredes são independentes dela.

Dessa forma, a possibilidade de composições para a fachada de um projeto de open space se amplia infinitamente. Seja com paredes de vidro delimitando o espaço, paredes vazadas ou até mesmo um vão livre completamente aberto, o desenho do projeto pode ir à outros patamares.

Amplitude e conforto para o seu projeto

O conceito de planta aberta possibilita não só a construção de espaços amplos, mas também uma conexão maior entre os ambientes de um projeto comercial.

O open space também é uma ótima escolha arquitetônica para projetos comerciais que possuem áreas menores de construção, pois a integração que ela promove é uma forma de ganhar espaço e conforto mesmo em ambientes que seriam pequenos se divididos em cômodos separados. Essa conexão entre ambiente influencia a forma das pessoas se relacionarem, propiciando espaços coletivos que estimulam a convivência.

Outro ponto chave para o conceito de vão livre é o conforto visual e térmico, proporcionado pela distribuição de iluminação e ventilação pelo ambiente. Isso ocorre pela redução ou eliminação total das paredes no projeto, privilegiando a iluminação e ventilação natural do ambiente, que tende a deixar o espaço mais agradável e equilibrado.

Além disso, as paredes não estruturais permitem o uso de janelas maiores ou em maior quantidade, privilegiando. Neste sentido, é possível também uma integração com o espaço externo à edificação, como áreas de lazer ou espaços paisagísticos, garantindo uma vista incrível.

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Flexibilidade espacial e decoração de vãos livres

O open space oferece a flexibilidade na divisão dos espaços e ambientes, personalizando o layout às necessidades e gostos dos clientes. Dessa forma, é possível criar divisórias de diversos tipos (como parede, elementos vazados, vidro, etc.) ou até mesmo manter a maioria dos cômodos abertos e integrados (exceto os cômodos íntimos e de serviço).

Mas a eliminação de paredes ou divisórias não significa ambientes sem delimitação ou visualmente confusos. A disposição dos móveis, nesse sentido, é fundamental para a criação de uma decoração confortável e funcional. Elementos decorativos podem ser utilizados para delimitar uma área específica, como os grandes tapetes, por exemplo. Além disso, estantes, sofás, aparadores e outros móveis que possuam uma largura grande podem atuar como delimitadores de ambientes, sem interferir diretamente na integração dos espaços.

Outro ponto importante é a circulação entre estes ambientes. Com o open space, a circulação de pessoas é privilegiada, se tornando mais fluida e eficiente. Por isso, vale criar uma disposição de mobiliário que garanta essa fluidez, criando corredores livres entre os ambientes e evitando a proximidade de móveis maiores.

No fundo, os projetos de planta aberta são verdadeiros quadros em branco para a experimentação de diversas formas de se desenhar e decorar, a fim de atender sempre melhor os sonhos e as necessidades dos clientes. E esse é o objetivo da GAVA Arquitetura em todos os seus projetos de arquitetura residencial e corporativa.