Parede verde: isolamento acústico e térmico

A parede verde ou jardim vertical, como também é conhecida, tem sido cada vez mais incorporada à decoração e trazido excelentes benefícios para ambientes corporativos. Trata-se de uma maneira bastante simples e sustentável de dar um clima mais receptivo e relaxante para o espaço. Ela chama a atenção também pelo seu apelo visual e pelo baixo custo de manutenção. 

O que é a parede verde?

Parede verde ou jardim vertical é uma das formas de incorporar plantas em ambientes pequenos ou que não possuem espaço útil ou condições adequadas para um jardim convencional. Ou seja, é uma maneira muito versátil de incorporar mais verde dentro do espaço sem a desculpa da falta de espaço! 

A configuração das paredes verdes começou a ser utilizada pelo professor de Arquitetura paisagista da Universidade de Illinois, Stanley White Hart, em 1938. Utilizando o princípio de verticalização das cidades a partir dos prédios, ele passou a pensar em novas configurações também para os seus projetos de paisagismos. Seu aprendiz, o botânico Patrick Blanc, disseminou o conceito pela Europa e modernizou a sua estrutura. 

Elas são fixadas por estruturas que podem ser de madeira, ferro, alumínio ou plástico às paredes de alvenaria do espaço, garantindo um suporte firme para serem fixadas divisórias, onde as plantas vão ser alojadas. 

As paredes verdes podem ser aplicadas tanto nas áreas internas como nas áreas externas e a aplicação delas para os dois espaços dependem de uma avaliação mais cuidadosa. É preciso estar atento aos aspectos físicos do espaço onde a parede verde vai ser alocada. As condições de clima, quantidade de luz e umidade, para as plantas, são fundamentais para que elas cresçam bem e continuem a se desenvolverem por muito tempo. 

Por isso, esse é um trabalho ligado diretamente ao paisagismo: é preciso pensar as espécies de planta que melhor vivem naquelas condições, que trazem maior benefício e que podem compor um ambiente esteticamente agradável.

Em geral, as folhagens são mais escolhidas, elas agradam mais as pessoas e tem menor manutenção. As flores são pouco associadas às paredes verdes pois podem atrair muito a atenção por conta das suas flores, criar algum tipo de desconforto no ambiente caso por conta do cheiro e também, precisarem de uma maior manutenção. 

Em relação à manutenção, é também um requisito que pode impactar no projeto, existem sistemas de baixa manutenção como hidropônico, ou sistemas que requerem uma manutenção um pouco mais frequente para continuar crescendo bonitas e saudáveis.

Os benefícios da parede verde dentro do espaço corporativo

No ambiente corporativo, os jardins verdes podem ser inseridos em diversos tipos de ambientes, desde a recepção, os ambientes internos de trabalho, salas de reunião ou em espaços de descompressão. 

Para além de colorir o cinza que compõem a paisagem dos espaços corporativos nas grandes cidades, foram percebidos diversos benefícios na implantação das paredes verdes que impactaram positivamente a vida no escritório. 

Conheça a aplicação de parede verde em nosso projeto do Edifício TOP CENTER 
Isolamento acústico

Um destes benefícios é o isolamento acústico. A camada de plantas na parede ajuda a reduzir significativamente os ruídos externos, como o barulho das ruas movimentadas, ou ainda que o som de dentro do ambiente reverbere para outros espaços. E esse isolamento pode ser ampliado conforme as necessidades do projeto. 

No caso de ambientes com muito ruído externo, acopla-se ao projeto uma estrutura adicional de painéis acústicos de isolamento entre a parede e a parede verde, que possa promover um ambiente mais silencioso. 

Assim como o isolamento acústico promovido pela parede verde, o isolamento térmico é um dos maiores benefícios da parede verde em um ambiente corporativo. Plantas trazem naturalmente umidade para o ambiente onde são alocadas e, numa quantidade significativa delas, como numa parede verde, elas podem controlar a temperatura do ambiente.

Controle Térmico

Esse controle térmico funciona porque as plantas fazem com que o calor que entra no ambiente se dissipe, não ficando preso nas paredes internas. Especialmente para quem vive em grandes cidades, as áreas verdes são cada vez mais escassas, não conseguindo filtrar o ar poluído, ocasionando o aumento das doenças respiratórias e maior estresse. A presença de uma parede verde dentro do espaço corporativo aumenta a umidade do ar, deixando-o mais fresco, e transformando o ambiente em um local mais agradável e saudável.

Bem estar corporativo

Além disso, o simples contato com a natureza dentro do ambiente corporativo tem muitos outros benefícios. Para começar, a presença de plantas verdadeiras, seja dentro do escritório ou em áreas de descanso, deixa a decoração do ambiente mais acolhedora e, por isso, mais relaxante. Essa simples adição ao projeto corporativo tem cada vez mais tem se provado como uma aliada da melhoria no desempenho de criação dos colaboradores. Isso quebra também a ideia de que o ambiente corporativo é necessariamente um ambiente pesado e estressante!

Outro tipo de parede verde

Embora a parede verde construída com plantas naturais tragam toda a natureza para dentro do espaço, a manutenção constante pode ser um ponto que pesa muito na escolha de inserir ou não uma parede verde num projeto. Nesses casos, as plantas preservadas podem ser um bom substituto para as mudas naturais na parede vertical. 

As plantas preservadas nada mais são do que plantas naturais que passaram por um processo manual de proteção e estabilização das folhas. Através de produtos químicos, elas são desidratadas e preservadas em sua forma, textura e cor num processo longo feito por profissionais que pode durar até 60 dias para ser concluído. O resultado é que a planta estende sua beleza por no mínimo 1 ano, desde que permaneça nas condições adequadas. A manutenção especializada constante nas paredes verdes neste caso é reduzida à reposição de plantas deterioradas e revitalização daquelas que perderam sua cor exuberante.

Para além da baixa manutenção, outros benefícios das plantas preservadas são: elas não atraem insetos, não precisam ser regadas e também são capazes de absorver o som do ambiente. Mas, é importante lembrar que, diferentemente das plantas naturais, as plantas preservadas não apreciam nem aguentam a exposição ao sol, sendo recomendada especialmente para ambientes internos climatizados. 

Cimento queimado: versatilidade do piso à parede

O cimento queimado é um tipo de revestimento que tem sido cada vez mais adorado pela sua versatilidade. Uma opção resistente e barata, que pode ser utilizado tanto no piso quanto na parede e se adéqua a diversos estilos de decoração, além da facilidade da aplicação: um verdadeiro coringa da arquitetura contemporânea.

DO QUE É FEITO O CIMENTO QUEIMADO?

O que é chamado de cimento queimado é na verdade uma mistura composta basicamente de cimento, areia e água, mas que pode conter também aditivos, como a sílica, que diminuem os riscos de rachadura na aplicação e melhoram a aderência da mistura. Tradicionalmente, essa mistura é preparada em suas proporções no próprio local de aplicação, mas atualmente existem misturas prontas à venda no mercado, onde só é necessário adicionar água para iniciar a aplicação.

Embora tenha se tornado cada vez mais popular, a mistura e a técnica já são antigas, vindo da zona rural. O tradicional piso Vermelhão contém exatamente a mesma mistura base do cimento queimado, mas adiciona também o pó à base de óxido de ferro, que dá a coloração de vermelho-terra. Era um tipo de piso com bastante apelo popular pelo seu custo benefício, mas, ao contrário da reinvenção atual dele, exigia o esforço de manutenção na aplicação cera para dar o efeito brilhante.

A aplicação atual do cimento queimado já conta com a aplicação de um verniz impermeabilizante após o piso ficar pronto, que oferece um acabamento brilhante similar ao enceramento dos Vermelhões (ou opção de um acabamento fosco), e que dá mais uma camada de proteção para o piso.

Além disso, para fugir do cinza que pode parecer muito duro ou rústico, do cimento tradicional, pode-se utilizar o cimento branco ou o pó de mármore para obter uma composição mais clara. O uso do cimento branco também possibilita a transformação do cimento queimado em outras cores, que não seriam possíveis a partir da base cinza tradicional.

CIMENTO QUEIMADO NA ARQUITETURA RESIDENCIAL E CORPORATIVA

Por ser um tipo de revestimento de alta resistência, pode ser utilizado em diversos tipos de ambiente, sendo uma ótima escolha tanto para residências quanto para empresas e corporações. Além disso, sua coloração tradicional em cinza pode ser trabalhado em diversos estilos de decoração, combinando-o com materiais como: madeira, vidro e metal,  por exemplo.

Uma dica de decoração é apostar nas cores mais vibrantes e alegres, que contrastam bem com o aspecto frio do cinza tradicional. Apostar na decoração do mobiliário e em acessórios é o principal para dar mais vida e a personalidade do cliente ao ambiente em que o cimento queimado traz mais rigidez. O espaço se transforma, adquirindo uma cara mais industrial, rústica ou elegante.

Um outro ponto interessante do uso do cimento queimado é que por ser um material frio, é uma ótima opção para a regular temperatura de ambientes muito expostos ao sol. Dessa forma, é uma boa opção para ambientes de escritório ou de produção, que precisam ter temperaturas mais amenas. Para ambientes que precisam ser mais aconchegantes, no entanto, é preciso balancear com uma decoração mais quente e confortável, no contrário, não é indicado.

CUIDADOS NA APLICAÇÃO

É importante ressaltar que, mesmo que o cimento queimado seja um revestimento versátil que pode ser utilizado tanto no piso quanto na parede, ele se comporta de formas diferentes nesses dois lugares. Por isso, embora o cimento queimado seja um revestimento considerado de fácil aplicação, é imprescindível que seja aplicado por um profissional experiente, especialmente se aplicação for feita no chão.

O concreto durante o período de secagem e endurecimento, ele vai se dilatando e, se essa dilatação não é levada em consideração na aplicação, pode ocasionar em rachaduras. Por isso, ele não pode ser aplicado como uma peça única no ambiente, ele precisa ser dividido em espaços menores e possuir um respiro entre este eles para a dilatação, o que é calculado pelos arquitetos.

E mesmo após a secagem completa, o peso dos móveis e o trânsito das pessoas no ambiente também causam influência no revestimento, também podem ocasionar em rachaduras. Isso não quer dizer que o cimento queimado não pode ser aplicado em ambientes com maior trânsito, como ambientes corporativos, mas que precisam de cuidados específicos para garantir que não existirão problemas futuros.

Na parede, esse problema não é tão intenso quanto no piso. Como não há movimentação, a dilatação do cimento queimado é menor.

A preparação do espaço para receber o cimento queimado também é extremamente importante para o sucesso do produto final. Um contrapiso bem feito e uma parede bem acabada são fundamentais para um cimento queimado bem liso e bonito.

Um material extremamente versátil e em alta na arquitetura, tem tudo para ajudar a compor o ambiente ideal, tanto para casas quanto para escritórios.

OUTROS TIPOS DE CIMENTO QUEIMADO PARA A PAREDE

Com a popularidade do cimento queimado na decoração de interiores, têm surgido no mercado opções mais acessíveis e de fácil aplicação que já vem prontas ou que podem ser feitas em casa. São opções que são exclusivas para serem aplicadas na parede, pois não possuem a alta resistência e durabilidade que o cimento queimado tradicional oferece para serem aplicadas no piso.

A primeira delas é o papel de parede com estampa que imita a estética o cimento queimado. Feito especialmente para aqueles que querem uma aplicação fácil e rápida, sem muito trabalho, cheiro ou tempo de espera, o papel de parede tem esses benefícios.

Outra opção mais acessível é substituir o cimento por argamassa na receita original do cimento queimado. Uma opção com menor custo e mais rápida de ser feita, uma vez que o cimento não precisa ser preparado antes de ser misturado à água e os outros aditivos. Tem boa durabilidade, especialmente quando aplicadas às paredes, no entanto, ainda é preciso tomar cuidado com o espaço de dilatação.

Entre estas, opção mais econômica é a mistura produzida com base de massa corrida, na qual é misturada cera e pigmento. O pigmento mais utilizado é o preto, a fim de obter um tom de cinza do cimento queimado, mas essa opção permite qualquer tonalidade, utilizando corantes líquidos ou em pó que sejam diluíveis em água. Embora seja de fácil aplicação e tenha um efeito estético muito aproximado do cimento queimado original.

Madeira: inovações na engenharia e arquitetura

A madeira é um dos materiais de maior tradição na construção. Provavelmente foi ela o primeiro material utilizado pela humanidade na construção de abrigos. E o seu uso rudimentar foi ampliado a partir da invenção de ferramentas, como facas e machados, que passaram a cortar e moldar a madeira em formas e tamanhos que melhor se adequassem às necessidades do momento.

Se a madeira parece à primeira vista um material rústico e pouco maleável, foram as inovações das ferramentas que a transformaram completamente através dos séculos, décadas e anos. Adquirindo novos usos, formas, tamanhos, estilos e cores, a nossa percepção da madeira certamente mudou de lá para cá.

Embora tenha passado alguns períodos de pouca popularidade na construção civil, sendo substituída por estruturas de concreto e aço, a madeira vêm sendo valorizada novamente através do uso de novas tecnologias. Inovação, sustentabilidade e beleza são as palavras-chave quando pensamos nos usos atuais da madeira. Confira o que o ano de 2020 está trazendo de novo para este material.

Tecnologia simplificando processos

Que os avanços tecnológicos estão causando grandes mudanças na arquitetura, isso é inegável. Com a inovação proposta pelas ferramentas e metodologias, como a realidade virtual, modelagem e impressão 3D e o BIM (Building Information Modeling), engenheiros e arquitetos conseguem não só diminuir a separação entre a concepção do projeto e a construção da edificação. É possível também expandir os usos de materiais, como a madeira, trazendo novas formas de inseri-las nos projetos a partir da integração de projetos.

Computadorização de processos manuais

Outro ponto interessante é a transformação que a tecnologia propõe também para as profissões tradicionais. Na carpintaria, ofício tradicional e artesanal, as ferramentas de trabalho tradicionais têm dado cada vez mais espaço para máquinas computadorizadas. Chamada CNC (Comando Numérico Computadorizado), essas máquinas são programadas para produzirem cortes com precisão extrema na madeira, diminuindo erros e aumentando a produção sob medida.

A CNC é controlada por um software especial e controlado eletronicamente. A máquina tem capacidade de cortar e esculpir a madeira em três eixos coordenados, alcançando largura, altura e profundidade. Outro ponto importante é a velocidade com que esses processos podem ser executados.

Madeira Engenheirada

Embora ainda seja pouco conhecida pelo público leigo, a madeira engenheirada é um material que vem sendo bastante utilizado em projetos de arquitetura e engenharia. O termo se refere a sistemas construtivos compensado que utiliza lâminas de madeiras que possuem alta resistência, dependendo da espessura. Criando peças pré-fabricadas ou modulares, a madeira engenheirada possibilita a construção de edificações de forma rápida e fácil, diminuindo o número de erros e os custos extras das obras.

Entre os sistemas de madeira engenheirada, os mais utilizados são CLT (laminada cruzada), Glulam (laminada colada), DLT (laminada de cavilha) e NLT (laminada por pregos). Além delas, existem outros tipos de inovação de madeira engenheirada são: TCC (composto de madeira e concreto) e LVL (painéis laminados estruturais).

E, embora esses sistemas sejam bastante populares na arquitetura e engenharia atualmente, não são (em sua maioria) novidades no mercado. A madeira laminada colada, por exemplo, foi criada no início do século XX. No entanto, a tecnologia atual têm melhorado ainda mais a funcionalidade e resistência deste tipo de material.

Estruturas mais leves e sustentáveis

O uso da madeira na engenharia e arquitetura, especialmente a engenheirada tem diversos benefícios. Apostar nesse material garante uma estrutura mais leve para a edificação (a madeira engenheirada representa ⅕ do peso do concreto). Outro ponto importante é a facilidade que ela traz para a obra: a computadorização dos cortes do material, a simplificação do projeto e as novas formas de utilização desse material têm produzido uma construção mais rápida e limpa e, por isso, mais sustentável.

Ainda no ponto da sustentabilidade, a utilização da madeira aliada à outros materiais em uma construção ajuda a diminuir os impactos ambientais de uma construção. Isso acontece porque a madeira é um elemento natural que estoca gás carbônico, composto químico que é emitido por outros materiais utilizado na construção civil.

Design Biofílico: por uma arquitetura que nos conecta à natureza

Para espaços interiores, o uso da madeira é uma tendência há alguns anos, especialmente aquelas com aspecto mais rústico ou texturizado. A madeira é um dos principais materiais do Design Biofílico.

Vindo da Biofilia (do grego Bios, vida e Philia, amor) um conceito utilizado para descrever a conexão com a natureza e o instinto em preservá-la, o Design Biofílico tem como proposta a reconexão com a natureza através do contato direto com elementos ou formas vindas dela. Com a vida urbana cada vez mais desconectada da vida natural, este estilo de design traz esses elementos para dentro dos ambientes, sejam eles em arquitetura residencial, corporativa ou pública.

Integrado à projetos paisagísticos com plantas naturais em paredes verdes ou em vasos, outros tipos de materiais naturais como pedras ou bambu, além da valorização da iluminação e ventilação natural, esse material têm muito à acrescentar a estes projetos.

Tendências 2020 para arquitetura e interiores

A cada ano que passa a arquitetura e interiores vai se renovando com ideias novas, atualizando seus estilos, cores e encontrando mais soluções criativas para continuar projetando interiores incríveis, versáteis e cheios de personalidade. 

Veja as tendências que estão regendo as linhas de arquitetura, design de móveis, cores e de tecnologia este ano

Por uma casa mais colorida e cheia de personalidade

Nos últimos anos, já percebemos que muitos clientes começaram a perder o medo de usar cores mais fortes e chamativas em seus ambientes. Já em 2020, apostar em decorações mais coloridas é sinônimo de atitude. A Pantone, empresa cujo sistema de cores é utilizado por toda a indústria gráfica, elegeu o Classic Blue como a cor do ano. 

Da mesma forma, as marcas de tintas mais famosas no Brasil também fizeram as suas próprias eleições: a Suvinil escolheu o tom de verde azulado, denominado “Mantra” para trazer um tom mais relaxante e meditativo para dentro do ambiente. Já a Coral escolheu um tom mais pastel, um cinza esverdeado, a “Praça de Inverno”, extremamente versátil para diversas combinações sem deixar de transmitir calma. A Eucatex escolheu a cor chamada “Modernismo”, um tom de rosa claro acinzentado que chama o afeto e a doçura para a decoração. A Sherwin-Williams fez uma escolha muito alinhada com a Pantone, escolhendo “Naval”, um tom de azul marinho que tem o poder de trazer sofisticação para qualquer ambiente em que é utilizado. Por último, as Tintas Renner by PPG escolheu outro tom de azul, vinda do azul cobalto para a sua “Porcelana Chinesa”, que proporciona mais tranquilidade. 

As cores tem o poder não só de transmitir sensações, mas também de falar um pouco mais com a nossa personalidade, o que resulta em projetos de interiores que conversam mais com os gostos e o momento da vida do cliente, deixando a decoração mais despojada e até mesmo mais divertida.  

Soluções multifuncionais para ambientes pequenos

Atualmente a arquitetura e decoração de interiores têm que lidar com espaços residenciais cada vez menores, especialmente nos grande centros urbanos. Por isso, a necessidade de criar espaços criativos mais compactos tem ganhado cada vez mais relevância e importância. Os móveis modulares, dobráveis ou retráteis são boas formas de decorar espaços pequenos, mas a tendência 2020 fala sobre outro tipo de mobiliário: os multifuncionais. 

A multifuncionalidade aparece como um conceito simples que busca contornar a questão do espaço combinando praticidade à criatividade. A ideia é que ele se adapta a diversas tarefas para facilitar a vida daquele que utiliza o ambiente e ainda consiga diminuir o volume de móveis e objetos dentro do cômodo para torná-lo mais confortável e agradável de se estar. 

As camas box com baú são exemplos, assim como mesas extensíveis ou retráteis, aparadores que podem se tornar escrivaninha, além de prateleiras e dos clássicos sofás-cama.

Para ficar mais perto da natureza

As hortas urbanas e jardins verticais se tornaram muito populares nos últimos anos e certamente vieram para ficar na arquitetura. Isso certamente se deve ao fato de que, nas grandes cidades, o contato com a natureza se torna cada vez mais difícil, seja pela rotina corrida ou pelas poucas áreas arborizadas que as cidades têm. Trazer a natureza para dentro dos ambientes é uma solução para restabelecer esse contato. 

Para isso, a incorporação de plantas em vasos ajuda a filtrar o ar dentro do ambiente e também traz um elemento mais sensorial para a decoração. Da mesma forma, o uso de bambu, da cerâmica, palha, além da madeira de reflorestamento ou de demolição são outras tendências de decoração para 2020. 

Da mesma forma que se busca um contato maior com a natureza, a sustentabilidade faz parte das palavras chaves de 2020. Por isso, optar por lâmpadas e eletrodomésticos que apresentam um consumo menor de energia, tintas ecológicas (que são à base de água e coloridas à partir de pigmentos naturais e nacionais), e pelo reaproveitamento de móveis ou materiais são só algumas opções sustentáveis que podem ser adotadas num projeto de interiores mais alinhado com a natureza e a sustentabilidade.

As facilidades que os ambientes inteligentes nos proporcionam

Chegar na segunda década do século XXI é certamente chegar ao futuro. E nesse futuro que a tecnologia já faz parte da vida diária das pessoas, não poderia ser diferente na arquitetura e design de suas casas ou escritórios. 

A automação de interiores está disponível no mercado como mecanismos que otimizam o conforto e segurança para os moradores. Acionados via controle remoto (que pode ser incorporado ao celular, em alguns casos), por leitura biométrica ou até mesmo por reconhecimento de voz, é possível ativar comandos que ligam e desligam luzes, regulam ar-condicionado, aquecem o piso, irrigam o jardim ou até mesmo tocam a sua música favorita enquanto você cozinha ou lê. 

Incorporadas ao projeto de interiores, a automação pode facilitar o cotidiano das pessoas que irão utilizar o ambiente, tornando-o mais dinâmico e confortável, como o futuro deve ser.