Sala de reunião pequena: 5 dicas para não errar

Se você tivesse a oportunidade de criar a sua sala de reuniões dos sonhos como ela seria? Algumas pessoas podem responder essa pergunta afirmando que gostariam de um espaço amplo, mas quando a empresa não dispõe de muito espaço e precisa de um sala de reunião pequena? 

Será que o sonho cabe em poucos metros quadrados? A nossa resposta é sim e para te convencer separamos 5 dicas para transformar a sua sala de reunião pequena em um espaço funcional, moderno e que vai atender a todas as necessidades da sua empresa. 

Compreenda as necessidades do projeto 

O primeiro passo de qualquer projeto é um mergulho nas necessidades da empresa. Compreender qual o objetivo da sala, quem usará, quais ferramentas são essenciais, qual o DNA da empresa, qual experiência essa sala de reunião deve transmitir? 

4 perguntas para ajudar a projetar uma sala de reunião pequena:
  1. A sala deve ser isolada do staff?
  2. Receberá clientes ou será usada apenas internamente?
  3. Qual experiência queremos proporcionar para aqueles que a utilizam?
  4. Em média quantas pessoas a sala deve acomodar confortavelmente?

Ergonomia em projetos corporativos é fundamental!

A ergonomia é definida como uma aplicação em conjunto das ciências biológicas e da engenharia para assegurar conforto e eficiência no local de trabalho. Ao trazer a ergonomia para sua sala de reunião é importante pensar no mobiliário, altura da mesa, cadeiras adequadas, altura de projetor, iluminação, tomadas de energia, climatização, já que salas de reunião pequenas costumam ser mais abafadas, entre outros. 

Escolha a mesa ideal

A mesa é o móvel indispensável para sua sala e a escolha da melhor mesa pode influenciar na imagem que a empresa quer passar, uma empresa moderna e despojada; uma empresa tradicional; ou uma empresa acolhedora.

Todos os detalhes aqui são importantes para construir um espaço que transmita a essência da sua empresa, proporcionando uma experiência para os usuários da sua sala de reunião.

Existem diversos tipos de mesa no mercado, para uma sala de reunião pequena, o ideal é se atentar a formatos, tamanhos e conforto:

Mesas retangulares

São as mais tradicionais e são ideais para salas maiores, por comportarem confortavelmente muitas pessoas.

Mesas ovais e quadradas

Excelentes para salas de reuniões pequenas, esses dois tipos de mesa combinam bastante com empresas startups, empresas de inovação, entre outras.

Pense no isolamento acústico

Para salas de reunião pequenas ou grandes, o isolamento acústico é fundamental para evitar que os usuários sejam perturbados pelo ruído externo ou incomodar outras pessoas no prédio, além de também impedir que reuniões confidenciais sejam ouvidas.

Existem diversas soluções que podem ajudar no isolamento acústico de salas de reunião como forros modulares, persianas antirruído, vidros duplo, painéis absorventes, revestimentos acústicos, entre outros. 

Iluminação é crucial para a experiência na sala de reuniões

A iluminação é um elemento muito importante no ambiente corporativo [veja nosso artigo sobre iluminação]. Especialmente em salas de reunião, os níveis de instalação, a voltagem e a cor das lâmpadas podem ser elementos que definem um espaço confortável ou não.

Por isso é importante que o projeto de luminotécnica seja implementado após a avaliação das diferentes funções da sala de reunião: desde apresentações, reuniões e web conferências.

Pontos de luz acima da mesa de reunião, são essenciais para auxiliar na concentração dos futuros participantes de suas reuniões.

Neuroarquitetura: a arquitetura em prol da produtividade

Um espaço nunca será apenas um espaço. Ele influencia diretamente no bem estar das pessoas que convivem diariamente dentro dele e é esse o conceito que a neuroarquitetura traz para nós.

Mas afinal o que neuroarquitetura

Com o avanço da neurociência sabemos cada vez mais sobre o potencial do nosso cérebro, a neuroarquitetura é uma área da ciência que estuda exatamente como a arquitetura pode auxiliar no bem estar dos usuários e auxiliar projetos arquitetônicos a alcançarem seus objetivos. Em espaços corporativos, por exemplo, a utilização dos conceitos de neuroarquitetura podem beneficiar as empresas ajudando a reduzir o estresse de seus funcionários aumentando a produtividade, sinergia e interação da equipe.

Ao planejar os ambientes em que vivemos,
o projeto arquitetônico muda
nosso cérebro e comportamento –
Fred Gage

Como aplicar a neuroarquitetura em projetos corporativos

Para aplicar a neuroarquitetura devemos pensar como os espaço podem influenciar no dia a dia de seus usuários, quais elementos e ferramentas podemos utilizar para transformar o ambiente corporativo em um espaço saudável e agradável para os colaboradores. Separamos algumas dicas que podem ajudar nessa missão.

Open Space

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Desenvolvimento Cerebral e Cognitivo da Universidade de Londres, aponta que o contato visual é a base das conexões humanas. Ou seja, ao adotar o conceito de Open Space em um projeto de arquitetura corporativa é possível potencializar a interação entre a equipe, ativando “neurônios-espelho” – fundamentais para a socialização – que reagem com maior intensidade durante o contato pessoal.

Além disso, olhar o outro nos permite obter feedback de nossos interlocutores, sinaliza a sincronicidade e nos permite interpretar a disposição de outras pessoas.

Veja nosso projeto do Ed. Platinum com o conceito de Open Space

Isolamento acústico

O barulho no escritório é uma das principais causas da diminuição da eficiência, aumento do estresse e insatisfação profissional. O estresse induzido por ruído pode levar à liberação de cortisol, um hormônio que ajuda o corpo a restaurar a homeostase após uma experiência negativa. 

O excesso de cortisol afeta o processamento emocional, o aprendizado, o raciocínio e o controle dos impulsos, alterando nossa capacidade de pensar com clareza e reter informações.

Alguns tipos de pisos bem como a parede verde podem ajudar no isolamento acústico dos ambientes corporativos.

iluminação

Lugares arejados com boa iluminação, seja ela natural ou artificial pode ajudar na diminuição da fadiga, falta de concentração, depressão, estresse, entre outros e auxiliar na produtividade, bom humor e bem estar dos colaboradores.

As luzes frias devem ser utilizada em espaços que requerem um efeito estimulante, enquanto a luz quente em ambientes de descompressão e relaxamento.

natureza e vistas externas

A possibilidade de ter uma visão externa e principalmente se o exterior for um ambiente natural, melhora o bem-estar dos colaboradores. As paisagens verdes proporcionam o melhor efeito, para isso, é importante pensar em janelas e em como a luz natural influenciará o ambiente, além de investir em projetos de parede verde ou paisagismo

Veja nosso artigo sobre parede verde

 


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Piso ideal: como escolher para seu projeto corporativo

Na ambientação da arquitetura corporativa, o piso é um elemento que diz muito sobre tanto a estrutura como a estética do ambiente. Ao escolher o piso para um ambiente é necessário compreender que ele tem mais de uma função dentro de um projeto: ele precisa ser prático, se adequar às especificidades do tipo de arquitetura e estar em harmonia com a identidade estética do projeto.

Cada ambiente requer um piso específico para o seu uso. Por isso, quando se faz a escolha certa, pode garantir uma decoração confortável, de fácil manutenção e com boa durabilidade.

Atualmente, existe uma grande variedade de revestimentos para o piso de materiais, acabamentos, cores, formas e tamanhos diferentes. Por isso, analisar alguns aspectos do piso como a intensidade de tráfego de pessoas, a manutenção, a funcionalidade e a estética são pontos a serem considerados na escolha de um bom piso para um ambiente corporativo.

Resistência

O primeiro aspecto para se escolher um piso para um projeto corporativo é entender o tráfego de pessoas em que o ambiente está submetido. Entendendo este aspecto do projeto, é possível definir o nível de resistência que os pisos devem apresentar.  Um ambiente com piso de baixa resistência necessita de maiores manutenções e gera reformas recorrentes, atrapalhando o fluxo de trabalho do local.

Instalação

Outro ponto bem importante para se levar em consideração na escolha de piso é a instalação dele no momento da obra. Sabendo de mais detalhes sobre a instalação é possível garantir mais agilidade para a obra, sabendo a quantidade de materiais necessários para a instalação, se é preciso preparar o ambiente, a quantidade de tempo necessária para aplicar e de descanso. Com isso, é possível evitar atrasos e outros tipos de transtornos que podem influenciar no cronograma de obras.

Se o projeto se tratar de uma reforma no ambiente, estes detalhes são mais importantes ainda. Escolher pisos de fácil aplicação, nestes casos, é a melhor dica.

Absorção Acústica e Conforto Térmico

Como um projeto corporativo é feito para ser utilizado por muitas pessoas, é necessário pensar sobre a acústica e a climatização do espaço. Tanto a climatização quanto a absorção acústica a que o ambiente está submetido influenciam diretamente no desempenho dos colaboradores.

Com a grande circulação de pessoas, a escolha de pisos que evitem reverberação e eco no som é muito importante para o conforto do ambiente, promovendo o isolamento acústico.

Sobre a climatização do ambiente, é necessário considerar a possibilidade do piso esquentar no verão ou ficar muito frio no inverno. O comportamento do piso em diferentes temperaturas pode garantir ou não o conforto térmico do ambiente.

Manutenção

É importante lembrar também que um projeto não acaba quando a obra é finalizada. Como todos os pontos descritos anteriormente, a manutenção necessária ao ambiente é outro fator importante, especialmente para projetos corporativos.

A facilidade de limpeza e a necessidade de produtos especiais devem estar descritas no projeto. Além disso, a boa instalação do piso, a sua resistência e o material são fatores que podem determinar a rotina de manutenção que devem ser feitas pela empresa.

Estética

Por fim, mas não menos importante, devemos considerar a questão estética dos pisos escolhidos. A decoração dos espaços deve dialogar com a proposta que a empresa quer passar aos seus clientes e na rotina dos seus colaboradores.

De acordo com o perfil da empresa, é possível definir aspectos como tamanho, formato, cor e acabamento do piso. As cores neutras nos pisos já são consideradas um clássico para escritórios, mas os pisos coloridos estão se tornando bastante populares também em ambientes corporativos, trazendo um ar de descontração e casualidade.

Do teto até os pisos, a decoração corporativa deve favorecer a rotina e a identidade da empresa, transmitindo aos colaboradores e clientes a mensagem que ela quer passar.

Conheça alguns tipos de piso mais utilizados em projetos corporativos

Veja nosso artigo exclusivo sobre ladrilho hidráulico
Carpetes

De boa resistência e durabilidade, os carpetes já foram por muitos períodos os revestimentos favoritos para escritórios. Auxilia no isolamento acústico do espaço, tornando-o mais acolhedor. No entanto, é preciso ficar atento à temporada de verão, que pode esquentar o carpete. Possui uma variedade grande de estilos, mas é preciso ficar atento ao material escolhido já que é ele que determina manutenção necessária do piso.

Pisos Laminados

Uma opção que já é considerada um clássico, os pisos laminados são feitos com folhas de madeira e trazem conforto e elegância para a decoração do ambiente. Possui boa resistência e a manutenção pode variar de acordo com a fabricação das placas de madeira.

Pisos cerâmicos

Com uma grande variação de tamanhos, cores e formas, as cerâmicas são pisos bastante tradicionais e boas opções também para ambientes corporativos. A resistência das peças é indicada através do Índice PEI (Porcelain Enamel Institute) que classifica a resistência do esmalte e o desgaste por abrasão das peças de cerâmica. A classificação é dividida em números de 0 a 5, baseada na quantidade de tráfego que o ambiente pode receber. Para ambientes corporativos, os índices PEI indicados são de número 4 e 5. Além disso, têm fácil manutenção e auxilia na climatização do ambiente. No entanto, são mais suscetíveis à reverberação de sons.

Pisos Vinílicos

Amplamente utilizado em projetos corporativos, os pisos vinílicos têm fácil instalação e boa resistência. Auxilia no isolamento acústico e têm ampla variedade de cores, formatos e tamanhos, podendo inclusive imitar outros materiais, como a madeira. Para a manutenção, exige produtos de limpeza específicos.

Cimento queimado

Outro revestimento que tem se tornado bem popular nos últimos anos é o cimento queimado. Com uma boa resistência e fácil manutenção, o cimento queimado só perde pontos no isolamento acústico, especialmente para grandes espaços. Embora não tenha muitas variações na aplicação, o cimento queimado se adapta muito bem em diversos estilos de decoração.

Veja nossos projetos corporativos

Ladrilho hidráulico na arquitetura corporativa

Aliando a estética, versatilidade e resistência, o ladrilho hidráulico é um daqueles revestimentos que nunca deixam de ser ótimas opções para um projeto arquitetônico que transborda personalidade.

A origem dos ladrilhos hidráulicos está na época bizantina (entre 476 e 1453), já decorando pisos e paredes das construções locais em composições de mosaicos cheios de cores e padrões geométricos. A partir de 1867, quando foi levado à Europa como alternativa ao mármore, se tornou muito popular na arquitetura ocidental também, ganhando diversos outros padrões e cores.

No Brasil, o revestimento chegou na década de 1920 e se tornou muito popular em construções de Arquitetura Moderna. Os ladrilhos hidráulicos foram utilizados especialmente em projetos residenciais, adornando banheiros e cozinhas ou em mosaicos nas fachadas de edificações públicas.

Atualmente, é utilizado também como revestimento de outros tipos de superfícies, como bancadas, painéis e até mesmo em mobiliários em projetos residenciais ou comerciais.

Produção artesanal garante resistência e durabilidade

Embora tenha se passado muito tempo desde a criação dos primeiros ladrilhos hidráulicos, o processo de produção deles permanece essencialmente o mesmo por todos estes anos.

Produção

Eles são produzidos a partir de uma base de cimento branco, misturada a pó de mármore, óxido de ferro e pigmentos das cores desejadas. Essa base é despejada sobre um molde de bronze ou de latão (que tem sido mais utilizado atualmente) adornados com os padrões ou desenhos escolhidos. Então, o ladrilho é encaixado em uma prensa hidráulica onde ele é comprimido e em seguida descansa por 24h.

Após o descanso, o ladrilho é submerso em água (daí o hidráulico no seu nome) por 8h e então passara 4 semanas descansando em um ambiente de sombra para que o cimento cristalize completamente.

O processo de produção é demorado e realizado peça por peça, o que garante um valor maior para cada ladrilho. Entretanto, o resultado é um revestimento de alta durabilidade e resistência para áreas internas e externas, que possuam pouco ou muito trânsito de pessoas.

aplicação

Por isso, tem boa performance em estacionamentos, jardins e áreas de piscina, resistindo ao efeito contínuo do sol ou da água sem trincar ou perder sua cor. Na área interna, são mais conhecidos pelo uso em banheiros e cozinhas que, aliado às suas cores e padrões, garantem ambientes cheios de personalidade.

Com suas superfícies antiaderentes e antiderrapantes, são perfeitos para estes espaços. No entanto, podem ser inseridos em qualquer tipo de ambiente, em projetos residenciais ou corporativos, sem qualquer tipo de contraindicação.

Cores e padrões ao infinito para a decoração

O imaginário referente aos ladrilhos hidráulico geralmente nos leva a pensar em ambientes adornados nas paredes ou piso com quadrados de cores fortes e padrões geométricos. Atualmente, entretanto, é possível encontrar ladrilhos hidráulicos com formatos diferentes, como os hexagonais ou triangulares; com padrões orgânicos ou com desenhos.

Mesmo que eles sejam mais conhecidos pelas suas cores e padrões, os ladrilhos hidráulicos também são opções viáveis de revestimento para ambientes mais sóbrios ou minimalistas.

Abaixo, enumeramos alguns usos criativos dos ladrilhos hidráulicos em projetos arquitetônicos.

Uma infinidade de cores e padrões para achar o seu estilo

Com a infinidade de cores e padrões disponíveis nos ladrilhos hidráulicos, é possível encontrar peças perfeitas para os mais diversos estilos visuais de decoração de interiores. Seja ambientes mais divertidos, sofisticados, contemporâneos ou com um ar nostálgico-retrô, os ladrilhos hidráulicos podem ajudar a compor o estilo sonhado por um cliente.

Demarque ambientes com o ladrilho hidráulico

Em projetos arquitetônicos de planta aberta ou de áreas integradas, os revestimentos podem ser bons aliados na divisão dos espaços.

O ladrilho hidráulico é uma boa opção para criar essas delimitações, especialmente quando pensamos nas cores e desenhos em que estão disponíveis, afetando completamente o visual do espaço. No piso, podem ser utilizados como verdadeiros tapetes para demarcar ambientes com seus padrões e cores.

Crie composições com outros materiais

A composição é um dos elementos chaves da decoração de interiores. A mistura de elementos, materiais, cores, texturas e formas ajudam a criar uma identidade para o ambiente. O ladrilho hidráulico, mesmo nas suas cores mais vibrantes, é um material que compõe ambientes incríveis com diversos materiais. A madeira, o cimento queimado, o ferro são exemplos de materiais que criam ótimas composições com os ladrilhos hidráulicos, trazendo outras texturas para o ambiente.